terça-feira, 13 de maio de 2008

Essas são as fotos de Guiguerme o mais novo membro da família




















A História !


Título de Const. da Matriz Cel. João de Deus(Faz. Candeal) Vicente de Brito Leal(Faz Areial)


Cel. Lucas (Faz.Dique) Cel. Maneca P Pedreira(Faz Paulista)
Obs. As imagens apresentadas exceto o título de construção foram criadas pelo artísta plástico William.
Autor: Edson Leite
Religião, cultura e política, povo sem história?

Em qualquer dimensão que se pratique a história regional, como em outros métodos da pesquisa histórica, deve-se iniciar pela identificação das fontes, seguindo com as definições dos recursos metodológicos mais adequados.
Através de uma pesquisa oral realizada no dia dezenove de julho de dois mil e sete junto ao senhor Manuel Pompilho da Rocha Filho ilustre morador e pesquisador da história do Município de Santo Estevão, observou-se o grande interesse em se resgatar a memória deste município supracitado.
Segundo Pompilho no século XVIII chegou ao Brasil em navio acompanhado de muitos imigrantes o padre José da Costa Almeida, vindo parar na região de Cachoeira do Paraguaçu, hoje o então município de Cachoeira. Uma porção desta terra localizada a partir das margens do Rio Cavaco com aproximadamente três léguas em linguagem histórica, e que na época uma sesmaria, foi onde se iniciou toda a história do município de Santo Estevão. A porção de terra já dita, hoje se dá o nome de Santo Estevão Velho, uma localidade pertencente ao município de Antonio Cardoso. Tempos depois fugindo da seca e em busca de melhor área para seu rebanho em meados de 1739 o padre José de Almeida em suas andanças encontra o que precisava, lugar fértil e prospero com água em abundância, hoje conhecido como “Salgado”, este uma espécie de minadouro com água um tanto salobra, daí o seu nome de origem e fica no então município de santo Estevão. Ali José Almeida fincou suas raízes, construiu edificações e melhorou o local, em seguida expandiu a redondeza em especial a parte elevada conhecida como “Praça da Lua”, construiu capela, casas, e fez plantações .
Conta ainda Pompilho que José Almeida, teve que pagar um preço alto por tanto sucesso, onde despertára inveja por muitos poderosos da época, que algo buscou e encontrou contra o padre José Almeida, o mesmo não pertencia a nenhuma ordem religiosa no país, sendo assim tivera que retornar a Portugal. Assumiu então o local construído por José de Almeida o padre Antonio Nogueira isso em 1757 que continuou o trabalho do seu antecessor a essas pequenas localidades. Naquela época estas localidades dava-se o nome de freguesias e esta freguesia já citada passou a chamar de distrito de Paz de Santo Estevão de Jacuípe e já contava com 300 casas nesse período.
Pompilho relata também que no período de intendência a localidade viveu um fato histórico, uma espécie de conflito político, aonde o coronel Plínio da Silva Gomes juntamente com 50 soldados vindo de Cachoeira para prender os coronéis João de Deus, Manuel Alves de Souza e Manuel Pires de Cerqueira, se homiziaram na igreja transformando-a naquele momento em um forte militar, combatendo uns aos outros, e para acabar o conflito, outro coronel de nome Isauro Borges Cabral interviu hasteando uma bandeira branca incentivando e convidando todos envolvidos à paz. Segundo Pompilho funcionou, pois o conflito citado tinha cunho político, e a partir daí, viveram dias de paz.
O período emancipatório de Santo Estevão teve inicio por força do Dr. Cesar Borges Cabral, e elevando o coronel Isauro Borges Cabral como Primeiro Intendente. No dia 12 de julho de 1921, o município de Santo Estevão passa de povoado para vila com a lei de nº 1.491, após alguns contratempos a localidade chega definitivamente à condição de município.
Segundo Pedro Souza Gomes (1988), houve algumas fazendas de escravos na região santoestevense, fazenda Areial por conta do coronel Vicente Brito Leal, fazenda Paulista no comando do coronel Maneca Pedreira, fazenda Candeal de pose do coronel João de Deus.
GOMES (1988) também relata em sua obra que muitos destes coronéis já citados eram perversos a ponto de tomar terras de outros e de empurrarem seus filhos para a morte em guerras a conflitos para manter o status do coronelismo.
Segundo o autor deste comentário que não autorizou a exposição de seu nome, relata que na fazenda Candeal entre luxuria e muito trabalho árduo se ostentava a "liteira" espécie de transporte onde se carregava a senhora sob os ombros de escravos num compartimento com quatro seguradores. Também numa fazenda de nome Dique existia um senhor muito perverso de nome Lucas a quem era titulado como “O Carrasco”, pelas malvadezas que fazia. Relata o autor que na fazenda Paulista o senhor era um tanto agradável para com os seus escravos e na fazenda Areal se promovia algumas festas, porém o senhor não era tão generoso quanto o coronel Maneca Pires Pedreira.
Procurou-se aqui nestas linhas identificar-se com uma tendência um pouco voltada para os Annales, onde a nova história, através do teórico Fernand Braudel o qual mais se assemelhou a este texto e que se navegou us instantes entre suas três fases.
Por fim, o que se pretende aqui, é se registrar um pouco da história do município de Santo Estevão e região, pois atualmente tais fatos só permanecem junto às memórias de algumas poucas e boas almas cuja quais ainda as guardam vivas na lembrança, seus bons e velhos momentos que não voltarão de fato, mas que pelo menos possam ser lembradas através de um registro, para quais outros tenham não só o prazer, mas o direito de saber sobre o passado da sua região.
Referências Bibliográficas:
GOMES, Pedro Souza. Os Leigos Também Inspiram II,Santo Estevão,1988.

LACERDA, Ana Paula C. Trabuco. Modulo:Tópicos de História Social, FTC-EaD,Salvador,2007, p20-56.
DA SILVA, Sandra Regina BARBOSA. Módulo:Historiografia, , FTC-EaD,Salvador,2006, p20-59.
Contribuição:
Manuel Pompilho da Rocha Filho.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Alô pessoal ! essas são as fotos de Lallesca Leite, 11anos e moradora do município de Santo Estevão-Ba









Fotos e desenhos artístico de Anna Caroll nos seus mais variados modo de pensar













Autora: Anna CarollEstes são alguns desenhos feitos pela garotinha Ana Carolina que tem 5 aninhos, mora em Santo Estevão-Ba e encontra-se em período de alfabetização.
Os títulos dos desenhos são: Minha Família; Borboleta da Anna; O Menino; Dia de Sol; Felicidade; Meu Brasil; Vida.